Ficamos sempre muito satisfeitos em prestar informações sobre o nosso Curso e a nossa Universidade para os candidatos ao exame vestibular. Pensando nisso, sistematizamos as perguntas mais freqüentes sobre a UnB, o vestibular, o mercado de trabalho e a formação especializada proporcionada pelo iREL.
Pelo momento, veja abaixo as perguntas que os candidatos ao vestibular para Relações Internacionais sempre nos fazem:
1. Preciso de informações sobre o vestibular da Universidade de Brasília. Onde posso encontrá-las?
Resposta – A Universidade de Brasília conta com um grande centro que se encarrega exclusivamente da preparação do concurso vestibular, que acontece duas vezes por ano. Informações sobre o vestibular da Universidade de Brasília podem ser obtidas portanto diretamente junto ao Centro de Seleção e Promoção de Eventos da Universidade de Brasília – CESPE/UnB.
2. Tenho que pagar para estudar na Universidade de Brasília?
Resposta – A Universidade de Brasília é uma instituição pública federal e, portanto, a maioria dos seus programas de formação (graduação e pós-graduação stricto sensu) são gratuitos.
3. Estou concluindo o segundo grau e ainda não me decidi se quero realmente fazer Relações Internacionais. Quem pode me ajudar nesta escolha?
Resposta – Se você está concluindo o segundo grau e está indeciso sobre a definição da sua profissão, recomendamos uma boa conversa com os seus pais, que com certeza terão todas as condições de informá-lo e orientá-lo da melhor maneira sobre esta escolha tão importante e, claro, de apoiá-lo em sua decisão. Também recomendamos fortemente uma entrevista com o Orientador Vocacional da sua escola e mesmo a realização de testes vocacionais.
É importante lembrar, entretanto, que esta deve ser uma escolha sua – procure conversar com outros estudantes e com profissionais que já atuam na área e reflita sobre a adequação do tipo de trabalho que desenvolvem com o seu projeto de vida.
4. Estou decidido a fazer o vestibular para Relações Internacionais, mas não conheço línguas estrangeiras. O domínio de outros idiomas é mesmo tão importante?
Resposta – Sim, o domínio de línguas estrangeiras é muito importante para a atividade do profissional de Relações Internacionais. Entretanto, é importante frisar que o domínio de língua inglesa, pelo menos, é FUNDAMENTAL. Isso já acontece mesmo para os primeiros semestres do curso de Relações Internacionais da Universidade de Brasília, quando os estudantes já terão que estudar com livros e artigos de revistas científicas publicados apenas em inglês, uma vez que a maior parte da boa literatura especializada é produzida nos grandes centros acadêmicos estrangeiros (mesmo especialistas em relações internacionais europeus já publicam seus estudos exclusivamente em inglês, garantindo uma maior difusão de seus estudos).
Em outras palavras, se o estudante de Relações Internacionais da UnB conseguir passar no vestibular sem um bom domínio de língua inglesa (o que é improvável), certamente não conseguirá ter um bom rendimento acadêmico, em função da grande concentração de disciplinas que exigem leituras em língua inglesa. Acresce que para concluir o curso o estudante deve ser aprovado em dois idiomas de línguas estrangeirass, entre os quais um é obrigatoriamente de inglês.
Evidentemente que o estudante terá tempo para se dedicar ao estudo de outros idiomas, de acordo com as suas preferências pessoais – espanhol, francês, alemão, japonês, chinês etc. O Departamento de Letras e Tradução da Universidade de Brasília oferece disciplinas regulares dos principais idiomas modernos, que poderão ser cursadas pelos estudantes interessados como disciplinas optativas.
5. Quero ser diplomata – será que o curso de Relações Internacionais pode ajudar a me preparar para o concurso do Instituto Rio Branco?
Resposta – Fazer o curso de relações internacionais pode ser uma boa estratégia para se preparar para o difícil concurso do Instituto Rio Branco, a academia diplomática do Brasil. Com efeito, muitos diplomatas brasileiros são egressos do Bacharelado em Relações Internacionais da Universidade de Brasília, centro que foi inclusive criado na década de setenta com o apoio indispensável do Ministério das Relações Exteriores.
Entretanto, é muito importante ter claro que o fator chave para aprovação no concurso de admissão à carreira de diplomata não é o título obtido na graduação, mas muito estudo dedicado e solitário, além é claro, de uma boa formação universitária – seja ela de relações internacionais, direito, economia ou mesmo medicina, letras e artes plásticas.
Para saber mais sobre a carreira de diplomata e sobre os desafios da preparação para o concurso de admissão, recomenda-se uma visita ao site do Instituto Rio Branco . Outros recursos podem ser úteis:
- A Fundação Alexandre de Gusmão – FUNAG (vinculada ao Ministério das Relações Exteriores publica o maior catálogo editorial sobre relações internacionais e temas importantes para a preparação ao concurso);
- O Boletim Mundorama (iniciativa de divulgação científica na área do próprio iREL) publica notícias de eventos, análises de conjuntura e artigos breves sobre política internacional, economia etc;
- A Revista Brasileira de Política Internacional – RBPI, mais tradicional publicação científica da área de Relações Internacionais editada no Brasil, será também um recurso estratégico.
6. Onde poderei trabalhar quando concluir o curso de Relações Internacionais?
Resposta – O mercado de trabalho da área de relações internacionais está em franca expansão no Brasil, surgindo oportunidades todos os dias, nos mais diversos níveis – público, privado e no terceiro setor. São muitas as possibilidades de trabalho que existem para o Bacharel em Relações Internacionais – citemos umas poucas:
- assessorias internacionais de órgãos públicos federais, estaduais e municipais;
- empresas públicas e privadas nacionais;
- empresas multinacionais que atuam no mercado brasileiro;
- agências de cooperação estrangeiras que atuam no Brasil, como a JICA, IICA etc;
- organizações internacionais intergovernamentais, como o sistema ONU (PNUD, UNESCO, UNICEF, OMS etc), OEA, Banco Interamericano, Banco Mundial, FMI, OMC etc;
- organizações não-governamentais brasileiras (que tenham programas de cooperação internacional) e estrangeiras que atuem no país.